AMANTE DA MÚSICA
Amante da música e instrumentista nato, tocava trompa e “fole” (espécie de
acordeão pequeno). Foi integrante, quando jovem, da banda de música municipal.
Gostava de dançar o “xote”, (dança de salão, de origem alemã com passos semelhantes
aos da polca, difundida na Europa e no Brasil, onde é executada nos bailes ao
som de sanfona). Em toda festa dançante em que participava, quer no barracão do
mercado público, e depois com o advento do clube CCP (Clube Centenário
Pauferrense), não era raro - e era quase sempre sistemático - a orquestra parar
de tocar as músicas do repertório previamente elaborado e ensaiado, e ter que
executar um xote para que Antonio Holanda dançasse a referida música, com todos
os seus passos, evoluções e coreografias. Geralmente tinha como cavalheira a
sua nora Zuleide Lopes de Holanda que, com ele, davam um verdadeiro show de
dança.
Filantropo por natureza, participou, durante as décadas de 50 e 60, de todas as
campanhas que visavam ajudar ao próximo, bem como trouxessem benefícios para
Pau dos Ferros e seu povo. Tanto é que, com outros pauferrenses, batalhou para
a construção do Patronato Alfredo Fernandes; construção da torre da Igreja
Matriz; construção da Capela de São Benedito.
Fundador e 1º tesoureiro do Círculo Operário Pauferrense, que era uma entidade
sem fins lucrativos e que prestava assistência ao homem do campo nas áreas de
técnicas agrícolas, saúde e educação.
Sempre disposto a ajudar a igreja nas suas obras, estava solidário, quando
solicitado, ao auxílio financeiro, principalmente na festa da Padroeira Nossa
Senhora da Conceição.
Faleceu a 14 de junho de 1998, com 95 anos de idade.
Quando do seu falecimento, a Assembléia Legislativa do Estado do Rio Grande do
Norte, bem como a Câmara Municipal de Pau dos Ferros, à unanimidade,
consignaram votos de profundo pesar.
Eis, pois, caros conterrâneos, a biografia de mais um pauferrense que não
deverá ser olvidado, pois em muito contribuiu para com o desenvolvimento e o
bem estar de nossa terra e de nossa gente.
FONTE – CULTURA PAU FERRENSE
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